— O 1 não se conta. Não é quantidade, é origem. É uma força que se testemunha, não um objeto que se mede.
Na cosmogonia da CIP, a Unidade não participa da dualidade — ela é a sua causa silenciosa.
Enquanto os outros primos se dividem entre estruturadores e estabilizadores, o 1 carrega uma função que não admite substitutos: preencher o vazio primordial. Sempre que a criação dos compostos deixa uma fenda na reta numérica, o 1 intervém. Seu toque não apenas fecha a lacuna; ele a consagra com poder criador, revelando o próximo primo estabilizador.
Aqui, a matemática não é estática: é um ato contínuo de recompor a harmonia, como se cada vazio fosse um convite inevitável para a ação do 1.
O 1 não pode não criar.